quarta-feira, 29 de junho de 2011

DEPUTADO DO PSOL ENTRA NA LUTA CONTRA AS TERMOELETRICAS

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº   /11




Nos termos do artigo 20, inciso XVI da Constituição do Estado, combinado com os artigos 165, inciso IV e 166 da XIII Consolidação do Regimento Interno, requeiro seja oficiado ao Sr. Secretário Estadual do Meio Ambiente que preste as seguintes informações pertinentes à construção de usina termelétrica no Vale do Paraíba:

1.   Quantas  audiências públicas e em que cidades e locais estão previstas para discutir com a população afetada pela construção da usina termelétrica Termo São Paulo?
2.   A Secretaria tem conhecimento de que dejetos da referida usina serão lançados na corrente hidrográfica do Vale? Tem conhecimento, fruto de análise específica, de possível dano causado ao meio ambiente da região por esses dejetos?
3.   O EIA/RIMA apresentado pelos empreendedores dá conta satisfatoriamente das questões relativas à poluição ambiental, prevenção e solução de eventuais acidentes?
4.   Qual o plano de compensação e monitoramento ambiental para minorar o impacto negativo na fauna endêmica e ocorrente no local de implantação da usina, sabendo-se que há uma cadastro prévio de 107 espécies de animais, em sua maioria sob risco de extinção?






                JUSTIFICATIVA
A recente informação de que poderá ser construída uma UTE – usina termelétrica -  no município de Canas, região do já prejudicado e poluído Vale do Paraíba, tem alertado inúmeros defensores da população e entidades não governamentais estudiosas da questão ambiental, preocupados com a pressa e omissão dos representantes políticos da população.
Nesse sentido, engrossamos nosso apoio a todos os entes públicos e aos não governamentais, os que assinam documento encaminhado pela Defensoria Pública de Taubaté. Por esta razão, fazendo do apelo da Defensoria, aqui abaixo reproduzido, o nosso, encaminhamos as questões expostas no presente requerimento de informações.






A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, através da Defensoria Regional de Taubaté-SP, sito  Pça. Cel. Vitoriano, 113, Centro, Taubaté-SP, CEP 12020-020, e representada pelos Defensores Públicos que esta subscrevem, junto COM VÁRIAS ENTIDADES AMBIENTALISTAS E SOCIAIS DAS COMUNIDADES DE LORENA, CANAS E TUBATÉ, ao final subscritas, vêm, fundamentadas nos artigos 5º, XXXIV, “a” c.c. 225, IV e VI da Constituição Federal e artigo 192, § 2º da Constituição Estadual oferecer REQUERIMENTO VISANDO A TOMADA DE PROVIDÊNCIAS E REALIZAÇÃO DE MAIOR NÚMERO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS PARA DIFUNDIR INFORMAÇÃO ADEQUADA À POPULAÇÃO DO VALE DO PARAÍBA, EM ESPECIAL NAS CIDADES DE TAUBATÉ, APARECIDA, GUARATINGUETÁ, LORENA, CANAS, CACHOEIRA PAULISTA E CRUZEIRO, ACERCA DOS SEVEROS IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DERIVADOS DA CONSTRUÇÃO DA USINA TERMELÉTRICA DENOMINADA “TERMO SÃO PAULO”, A SER ERIGIDA PELA AES TIETÊ NO MUNICÍPIO DE CANAS, E QUE É OBJETO DE PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL- CETESB Nº 65/2010, pelos motivos abaixo expostos:



Encontra-se em trâmite perante o CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente, procedimento administrativo para licenciamento da instalação de uma usina Termelétrica (UTE) na cidade de Canas-SP, empreendida pela empresa transacional AES TIETÊ, UTE que terá como nomenclatura comercial “Termo São Paulo”, com capacidade de gerar 550 MW de energia elétrica.

O combustível a ser utilizado será o Gás Natural composto de metano, a acessado de gasoduto existente nas proximidades do empreendimento e comercializado pela COMGÁS.

Para resfriamento dos equipamentos da usina será captada água potável, na base de 451 m3/h do Rio Paraíba do Sul, com lançamento de efluentes a jusante no Rio Canas, tributário do primeiro, na vazão de  103 m3/h de água poluída com substâncias químicas desconhecidas possivelmente nocivas ao meio ambiente derivados dos processos operacionais do empreendimento.

Em que pese os severos e conhecidos impactos ambientais, em especiais atmosféricos e hídricos, frutificados da instalação de qualquer usina termelétrica, o EIA/RIMA produzido pelos empreendedores da TERMO SÃO PAULO/CANAS se mostrou amplamente vago, abstrato e genérico, não contendo itens essenciais como, em especial, a quantidade de emissão exata dos vários gases tóxicos e de efeito estufa que serão lançados na atmosfera nas várias fases de operação ou letargia do sistema operacional da UTE, não indicando qual o sistema de controle dessa poluição, não indicando com precisão qual o sistema de segurança a ser utilizado em caso de crise emergencial ou falha operacional, não especificando qual o “tratamento adequado” aos efluentes que serão lançados nos corpos hídricos explorados pelo empreendimento; não traz um estudo prévio e necessário para avaliação social da capacidade de suporte da UTE, ou seja, com análise, principalmente, da capacidade de dispersão do ar na região impactada pelo evento, compreendendo, obrigatoriamente, os limites territoriais dos municípios de Canas, Lorena e Cachoeira Paulista e Vale Histórico, todos afetados pelos poluentes produzidos pelo sub-reptício empreendimento, não definindo qual o plano de compensação e monitoramento ambiental para pelo menos minorar os impactos na fauna endêmica e ocorrente no local da implantação da UTE, sabendo-se que foram cadastrado mais de 107 espécies de animais na área, a maioria em risco de extinção.

A Termelétrica de Canas lançará na super-pressionada atmosfera terrestre toneladas anuais de substâncias químicas altamente intensificadoras do efeito estufa, dentre os quais dióxido de carbono (CO2) metano (CH4), além da produção de gases nocivos à saúde humana como óxido de nitrogênio (NOx) peculiar em queimas do gás natural e altamente nocivos ao meio ambiente, óxido de enxofre (SOx), monóxido de carbono (CO) e materiais particulados (MP).

Por ser excessivamente genérico e vago, o RIMA – resumo das principais conclusões do Estudo de Impacto Ambiental produzido unilateralmente pela empreendedora da usina, não especifica, como dito acima, as quantidades de emissão desses gases, definindo qual as propriedades e quantidades desses gases nas várias fases de operação ou inércia da UTE, posto que pelo EIA/RIMA, a usina ficará em estado de letargia em alguns meses do ano.

Não existe na região um estudo sério de disponibilidade hídrica acerca da capacidade da super-explorada Bacia do Rio Paraíba do Sul.

O EIA/RIMA, pela abstração que o caracteriza, não especificou à sociedade a ser impactada pelo danoso empreendimento quais os aspectos econômicos da Termo São Paulo/Canas, enunciando como irá gerar receita no município de Canas quando não estiver em operação, tampouco informou qual o período anual previsto para operar produção energética.

Em que pesem todas essas fundadas dúvidas, frutificadas não só da alta periculosidade socioambiental do empreendimento, mas principalmente do laconismo do EIA/RIMA produzido, só houve uma única e sub-reptícia audiência pública, dia 26.5.2011, no município de Canas/SP para debater os sérios impactos da obra.

Quase ninguém participou não só pela escassez de tempo para divulgar a audiência como, em especial, a região ou alguns habitantes da região só tiveram ciência do intento estatal em estimular a construção de usina tão nociva ao meio ambiente por ocasião dessa audiência única.

Pelos sérios impactos socioambientais defluentes da instalação de uma Termelétrica de grande porte, considerando que a região do Vale do Paraíba, além de já sofrer com a poluição, sofre com dificuldades naturais para dispersão do ar, situação deletéria que só tende a se agravar nos períodos de outono e inverno, geradores da conhecida inversão térmica; considerando os impactos regionais da UTE de Canas bem assim a única e inócua audiência pública encetada pelos empreendedores e pelo CONSEMA até o momento, considerando, por fim, que o artigo 192, § 2º da Constituição Paulista obriga à realização de várias audiências públicas regionais para legitimar o debate democrático acerca de tema tão relevante;

REQUEREM A VOSSA EXCELÊNCIA:

1 Que esse digno Conselho Estadual e Secretária de Estado do Meio Ambiente determinem aos empreendedores e à  CETESB a realização de audiências públicas, em dias e horários  que facilitem a presença de público, em especial, nos sábados de manhã ou à noite, nas cidades de Bananal, Queluz, Cruzeiro, Cachoeira Paulista, Canas, Lorena, Guaratinguetá, Aparecida,  Silveiras, Pindamonhangaba, Taubaté, Caçapava e São José dos Campos, face aos impactos regionais a serem produzidos pela Termelétrica;

2 Requer que o digno Conselho Estadual e Secretária de Estado do Meio Ambiente determinem aos empreendedores da obra (AES TIETÊ) a inserção no EIA/RIMA de aprofundado Estudo da Capacidade de Suporte do empreendimento, abrangendo um necessário estudo da capacidade de dispersão atmosférica dos municípios situados na área de impacto da UTE de Canas, contendo índices das doenças respiratórias registradas historicamente na região, efeitos sinérgicos e cumulativos considerando as diferentes fontes regionais de emissão de poluentes, em especiais as fontes já existentes em São José dos Campos, Taubaté e Jacareí, e indicando o nível máximo dos índices de saturação do ar emitidos pela CETESB.

Os requerentes colocam-se à disposição para maiores esclarecimentos junto à sede da Defensoria Regional de Taubaté, endereço e fone gravados no preâmbulo da presente peça.

Requerem, outrossim, informações escritas, para melhor orientação à população afligida, da solução outorgada a esta representação, a ser enviada no endereço gravado no preâmbulo.


Pedem URGENTE deferimento.
Taubaté/Lorena/Guaratinguetá/Canas/Silveiras, em junho de 2011.



WAGNER GIRON DE LA TORRE
                                           DEFENSOR PÚBLICO
                                     2ª Defensoria Pública de Taubaté



Ordem dos Advogados do Brasil OAB/SP 114ª Subseção de Aparecida
Adilson Mamede da Silva



Ordem dos Advogados do Brasil OAB/SP 185ª Subseção de Cachoeira Paulista
Silmara Ferreira da Silva



Ordem dos Advogados do Brasil OAB/SP 47ª Subseção de Cruzeiro
José Pablo Cortes



Ordem dos Advogados do Brasil OAB/SP 19ª Subseção de Guaratinguetá
José Helio Marins Galvão Nunes



Ordem dos Advogados do Brasil OAB/SP 105ª Subseção de Lorena
Homero Novaes Vieira Braga Ferraz



Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Lorena - AEAL
Ingrid Schnoor



Conselho Municipal do Meio Ambiente de Lorena – COMMAM
Vinicius Garcia Mattei


Associação dos Moradores da Nova Lorena
Selise Maria Carrinhoi Renart




Associação dos Amigos do Centro da Cidade de Lorena
Helton Perillo Ferreira Leite



Associação dos Moradores do Parque Mondezir - Lorena
Elton Luiz Ribeiro



Associação Promocional da Vila Cristina - Lorena
Elza Rozendo Vieira de Souza



Cooperativa de Laticinios de Lorena e Piquete
Carlos Roberto Toledo Ribeiro



Associação Cultural dos Tropeiros de Lorena
Carlos Antero da Silva Neto



Sindicato Rural de Lorena e Piquete
José Fernando de Paiva Nunes



Instituto OIKOS de Agroecologia – Lorena
Alexandra Andrade






Grupo de Estudos e Conscientização Ambiental – GECA-Taubaté













Sala das Sessões, 29 de junho de 2011

    Deputado Carlos Giannazi

quarta-feira, 22 de junho de 2011

NOTA DO PSOL DE TAUBATÉ

NOTA DO PSOL TAUBATÉ

A prisão em Taubaté do prefeito e da primeira dama é o resultado natural, embora tardio,
de um processo de abuso de poder e descaso com a população que teve início
no financiamento da campanha eleitoral e nas posteriores privatizações e terceirizações.
O PSOL alertou para isso nas eleições de 2008, e hoje, juntamente com a população indignada, exige
que seja feita justiça e que os responsáveis pelos ataques ao povo e ao dinheiro público sejam punidos.
Propomos também que sejam realizadas imediatamente novas eleições, como única forma de sanar
os vícios a que se submeteu a administração municipal.
O PSOL chama o povo de Taubaté para, juntos, exigirmos essa transformação. 

PSOL TAUBATÉ
22/06/2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

FEIRA LIVRE

FEIRA LIVRE

Veja quanto escândalo
Temos hoje por aqui.
Além dos ovos de ouro
E também o do abacaxi
Não será surpresa alguma
Se pintar o do caqui.

Como escândalo agora
Aqui se dá por atacado
Amanhã o do tomate
Já está sendo aguardado
E certamente terá preço
Também superfaturado.

Depois, o ministério público
Em outra investigação
Denunciará à justiça
A mutreta do pimentão
Comprado e não entregue,
Tudo sem licitação.

Com tantos ovos e frutas,
Pra prefeitura ser feira
Falta só o Rodson Lima
Com sua viola certeira
Passear entre os escândalos
Entoando a Galopeira.

Silvio Prado

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A NOTÍCIA

A NOTÍCIA

A noticia que circula
Correndo toda a cidade
É que o prefeito não dorme
E não tem tranqüilidade
Devido a acusação
De atos de improbidade
Que seu governo produz
Em incrível quantidade.

Toda noite é um sufoco
Com o prefeito na cama
Falando consigo mesmo
Sentindo o frio da lama
Já tocando o cobertor
Enquanto a primeira dama
Cheia de sono e cansaço
Incomodada reclama.

A verdade é que ele
Não pode dormir direito
Diante de tanta coisa
Que o acusam de ter feito
E que saindo na imprensa
Deixa o homem insatisfeito
Pois no centro da notícia
Ele é o grande suspeito.

A situação anda difícil
Para esse governante
Que enfrenta passeatas
E um movimento constante
Pedindo de imediato
Que ele vire um  retirante
Abrindo mão de seu cargo
E do poder fique distante.

E não dormindo direito
Ansiedade ele extravasa
Passeando noite adentro
Pelos cômodos da casa
Tropeçando no escuro
A cabeça toda em brasa
Imaginando o desfecho
De um caso que o arrasa.

Outro dia, pra seu azar
Um blogueiro da cidade
Mostrou um depoimento
Repleto de improbidade
Feito por ex-assessor
Que não tendo piedade
Comprometeu o prefeito
Com sujeira de verdade.

Cinco milhões em propina
Disse quem lhe acusou
Era exatamente a grana
Que o mandatário embolsou
Nesses anos de governo
Em que ninguém governou
E corrupção jamais vista
A cidade presenciou.

Se a noite é escura
Ou tem nela imensa lua
Logo surge um cidadão
De olho pregado na rua:
É o prefeito que não dorme
Vendo a verdade tão nua
E falando para si mesmo
Que a culpa não é sua.

Porém, ele é o prefeito,
O supremo mandatário,
Tão somente o responsável
Pelo que escapou do erário
Indo engordar a conta
De seleto funcionário
Ou erguer rápida fortuna
No bolso de empresário

Todo esforço antes feito
Parece ter sido em vão
Para calar na cidade
Os gritos da oposição,
Enquanto não há dinheiro
Que chegue pra situação
Defendê-lo como se exige
E  evitar a cassação.

E a tensão continua
Pela noite e madrugada
Dentro da casa escura
Na inútil caminhada
De um cômodo para outro
Nessa hora avançada
Em que o homem conclue
Que está numa enrascada.

Por que fui comprar um sitio
Ou empregar a parentela
Abrindo pra mulher e genro
Principalmente pra ela
Dentro do serviço público
Muita porta e até janela
Que ficaram escancaradas
E hoje só trazem seqüela?

E agora não há dia
Que não tenha noticiário
Onde o ministério público
Contra esse mandatário
Não apresente um processo
Revelando o  itinerário
Em que poderosa grana
Engordou outro empresário.

Até a câmara tão dócil
Já mudou sua postura
Falando em cassar o prefeito
Como se nessa aventura
Não tivesse ela lambido
O mel e a rapadura
Que escapou nesses anos
Dos cofres da prefeitura.

Devido a esses  fatos
Já não se dorme direito
Pois perdeu largura a cama
Sendo agora espaço estreito
Para tanta inquietação
Que o deixa mal no leito
Consumindo a paciência
E o sono do prefeito.

Por isso, em certa noite
Num pesadelo abismal
O prefeito se viu preso
De forma incondicional
E acordou tão assustado
E acabou passando mal
Pois no sonho ele estava
Num camburão federal.

Silvio Prado

terça-feira, 7 de junho de 2011

OCUPAR AS PRAÇAS - “FORA PEIXOTO!”

OCUPAR AS PRAÇAS - “FORA PEIXOTO!”

Venha para a plenária pública!
Nosso objetivo é constituir um espaço democrático de debate e ação dos trabalhadores, da juventude, de artistas, intelectuais, homens e mulheres que não se conformam com a corrupção. Que não aceitam fatos como desvio de dinheiro de merenda das crianças para a compra de boate, sítio e outras coisas mais.
O prefeito de Taubaté não tem mais condição moral para seguir governando a cidade. É preciso que a população saia as ruas para exigir o fim de seu mandato, a devolução do dinheiro público, punição de todos os envolvidos e antecipação das eleições para que o povo decida quem deve governar.
A plenária pública tem como objetivo discutir ações de mobilização da população para por Fora Peixoto.
Ocupar as Praças - “Fora Peixoto!”
Plenária pública Local: Praça da Rodoviária Velha
sexta feira, 10 de junho às 18:30 h
PSTU – PSOL
CSP CONLUTAS – PROFESSORES INDEPENDENTES

SAIA DO GABINETE

SAIA DO GABINETE

Saia do gabinete, prefeito,
E abandone a mordomia
Venha pra sala de aula
Nem que seja só um dia
Conhecer a exclusão
Marca da educação
Da nossa periferia.

Sim, saia do gabinete
E desse ar refrigerado
E do excesso de zelo
E também muito cuidado
Que lhe dá todo assessor,
Coisa que ao professor
Todo dia tem faltado.

Pois se no seu gabinete
Tem conforto e distinção,
Bem diferente é a escola
Onde a péssima construção
Tem a marca da feiúra
Da mais pobre arquitetura
Que maltrata a educação.

Venha ver o que se vê
E o que é que predomina
No espaço da escola
Onde menino e menina
Quase sempre amontoados
Em locais tão abafados
Desaprendem o que se ensina

Mesmo assim, o professor,
Esse nobre operário
Dá conta de seu recado
E faz mais que o necessário
Cumprindo a dura função
De fazer educação
Mesmo sem um bom salário.

Nessa hora em que a cidade
Questiona sua gestão,
O povo também questiona
Os rumos da educação
Que podia ser bem paga
Se aqui não houvesse a praga
Dessa tal corrupção.




Sem a farra do dinheiro
Nos cofres da prefeitura
Daria para investir
No ensino e na leitura
E também dar ao docente
Salário bom e decente
E melhorar nossa cultura.

Que tristeza de se ver
A situação da merenda
Pois mesmo tendo recurso
A comida é horrenda
E não tendo qualidade
Nem sequer diversidade
A ninguém se recomenda.

Pelo entorno da escola
Ou dentro de seu espaço
Quando explode a violência
E qualquer outro embaraço
É o professor quem resiste
E apesar do fato triste
Ele não muda seu passo.


Se não fosse o professor
Segurar esse rojão,
O que seria da escola
E da própria educação
Aqui tão abandonada
Como se ela fosse nada
E nem tivesse solução.

Portanto, caro prefeito,
Mude seu itinerário,
Passe um dia na escola
Como simples funcionário
Vendo a educação de perto
E como o mestre está certo
Em pedir melhor salário.

Silvio Prado, 03/06/11

quarta-feira, 1 de junho de 2011

OCUPAR AS PRAÇAS - “FORA PEIXOTO!”


Venha para a plenária pública!
Nosso objetivo é constituir um espaço democrático de debate e ação dos trabalhadores, da juventude, de artistas, intelectuais, homens e mulheres que não se conformam com a corrupção. Que não aceitam fatos como desvio de dinheiro de merenda das crianças para a compra de boate, sítio e outras coisas mais.
O prefeito de Taubaté não tem mais condição moral para seguir governando a cidade. É preciso que a população saia as ruas para exigir o fim de seu mandato, a devolução do dinheiro público, punição de todos os envolvidos e antecipação das eleições para que o povo decida quem deve governar.
A plenária pública tem como objetivo discutir ações de mobilização da população para por Fora Peixoto.
Ocupar as Praças - “Fora Peixoto!”
Plenária pública Local: praça Mons. Silva Barros,
(entre o "Fórum" e o "Pão de Açúcar", antiga praça da Elétro)
sexta feira, 3 de junho às 19h
PSTU – PSOL
CSP CONLUTAS – PROFESSORES INDEPENDENTES