terça-feira, 19 de junho de 2012
O sítio do Bonfim e os desafios da cidade
Em 2008, em um dos debates da campanha eleitoral, Fernando Borges, candidato pelo PSOL, questionou o candidato do PSDB, Junior Ortiz, se era verdade que o sítio de sua família, localizado no bairro do Bonfim, zona urbana de Taubaté, ao invés do IPTU cobrado de toda propriedade urbana, pagava o imposto que se paga na zona rural. Todos sabem que o IPTU, cobrado sobre propriedades urbanas, tem um preço mais elevado que o imposto cobrado sobre as propriedades da zona rual.
Junior Ortiz, como todos viram naquela noite, diante da pergunta do Fernando Borges, como se tivesse recebido um golpe fatal, ficou praticamente sem ação. Depois, quando tentou responder à pergunta do candidato do PSOL, não disse coisa com coisa. Enfim, a pergunta feita ao Junior, mostrada pela tevê para a cidade inteira, ainda continua no ar esperando por uma resposta condizente.
Pelo descontrole mostrado pelo filho do Bernardo diante da pergunta, muita gente imagina ser verdadeiro esse arranjo jurídico que permite que uma propriedade urbana pague imposto rural. Quem poderá
responder a essa indagação?
Para que o mistério não continue torrando a cabeça
dos taubateanos, o PSOL está entrando com um pedido
de esclarecimento na Prefeitura. Caso se confirme, o PSOL
entrará também com uma
ação na Justiça pedindo
que o famoso sítio do Bonfim pague os mesmos
impostos que todos os contribuintes de Taubaté
Ora, quem mora na zona urbana, deve pagar
imposto urbano. A lógica, o bom senso, e acima de tudo a honestidade, dizem que imposto rural só deve ser cobrado de propriedades localizadas na zona rural. Se as informações da prefeitura confirmarem as suspeitas do PSOL, além de pedir a suspensão do pagamento,
vamos exigir que a diferençanão paga durante mais de duas décadas, seja, com todas as correções exigidas pela lei devidamente repostas aos cofres públicos municipais!
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