sábado, 8 de outubro de 2011

LIXEIRA

Lixeira

A cidade está imunda
Como se fosse um lixão
Desde a Santa Teresinha
Indo até o Mercadão,
Inclusive a Epaminondas
Onde pombo dá plantão
Lambuzando nossa roupa
E ainda sujando o chão.

Tão imundo município
Só reflete a desventura
Que nasceu e ganhou corpo
A partir da prefeitura
Onde um prefeito abusado
Que já andou de viatura
Não consegue entender
Que lixo nunca se atura.

Lixo se joga no lixo
Onde existe educação,
Mas em terra de ninguém
Vai direto para o chão
Podendo ser no da praça
Ou beirando um ribeirão
Lá na Vila Aparecida
E quem sabe no Areão.

Do jeito que tudo anda
O que será da cidade
Se ela não tiver peito
Removendo de verdade
O lixo de todo canto
E o lixo-autoridade
Acumulado em gabinetes
Cheios de improbidade.

Silvio Prado

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